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19 novembro 2005

Pequeno



Pequeno poema em prosa sobre os breves dias de malmal em minha casa e em meu coração


Enroscados em pernas amigos músicas mercados gilós e feijões e carnes de sol e meninos, dias alternados de amplidão e de longa história e ruas de um bairro todos lugares do meu coração, nada do que se viu não foi visto antes com olhos da alma, longas vezes, histórias passadas que continuam presentes algumas outras não como sean connery declamando on my life dos beatles, olhares tristes de amigas doces sonhando o amor, olhares perdidos de poetas com muitas certezas e opiniões, olhares doces de namorada se revelando falando de seu mundo enquanto o carro sobe a encosta da serra e lá no topo se obrigam ao silencio, ao contemplar o céu indo embora, o majestoso do quanto somos humanos diante da amplidão

não se pode eliminar o R do alfabeto, assim como não se pode substituir o que foi vivido e o que foi perdido, mas breves dias são novos dias de uma outra história que as vezes atravessa os mesmos lugares e chãos e ares onde mora um mineiro e lerdo coração

19/11/2005



Porque cada coisa tem seu tempo, além de que "Devagar se vai longe" . ou não se vai.

Bijo enorme aos meus amigos mineiros , Beijo do tamanho do Céu Indo Embora, ao meu Feio....linda pessoa.