O Mundo de malmal
E lá na terra da garoa, encontro a paz que pouco consigo aqui,
toma cuidado para não acordá-la, tão cedo, besteira, ainda que ligue
após as oito ainda será cedo, domingo é dia de sono.
Observo o movimento, pessoas que cortam o país,
buscando amigos, familiares, sonhos e realidades,
não desejam passar pela vida, desejam vivê-la.
Nos encontramos, cortamos a cidade, após um café,
primeiro dos muitos que nos acompanharão.
Sua casa, um santuário, simplicidade que acolhe a alma,
sinto-me bem, em casa, primeiro passo para abusar da sua
hospitalidade.
Sou apresentado ao resto da família, um BB de 1,80, dois gatos e
um sapo invisível, logo conheço parte do mundo que me fascina.
Somos todos arte, loucos e nos permitimos conversas descompromisadas,
divagações, gargalhadas e sonhos. Somos felizes ou quase, damos
uma surra no quase e ficamos com a felicidade.
Difícil esquecer momentos tão agradáveis, vejo que não precisa
muito para sermos felizes, basta um canto, alguns amigos, nos
permitirmos e que os vizinhos não encham o saco.
Mal, Silvia, Glauco, Ana, Bia, Pasqualle, Helena e todos
os participantes dessa maravilhosa viagem, OBRIGADO!